sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Eu sei que tu não gostas...

Eu sei que tu não gostas
que te chame de meu amor,
mas não posso evitar...
Meu amor,
Não me importa o teu passado,
mas sim o que queres fazer de futuro
pois, por mais que se tenha sofrido,
tenho de acreditar que o que tenhas vivido,
é para mim imagem invertida
de um recomeço todos os dias.
Meu amor,
Se eu quisesse ver-te nua
de que serviriam estas palavras
passeando pelas nossas vidas
sem que ninguém as destrua.

Entra por esta porta que te abro
pois há muito te aguardo
que conheças o calor do meu regaço.

Edgar Vieira

Sem comentários: